A formatura do projeto Itaipu AMP 4.0 será no dia 27 de fevereiro, em Cascavel, e encerra a capacitação de 18 mil servidores municipais das 399 cidades do Paraná. O programa é coordenado pela Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Itaipu Binacional e 19 associações regionais.
A qualificação proposta pelo presidente da AMP, Edmar Santos (PSD) alcançou áreas como autismo, licitações e contratos, alfabetização e letramento, e gestão do esporte e lazer. Os primeiros 500 alunos do Programa de Capacitação AMP 4.0 foram formados no dia 17 de dezembro de 2024, em Curitiba. O programa, coordenado pela Itaipu em parceria com a AMP, teve um investimento da Binacional de R$ 48 milhões.
Fundamental O presidente da Itaipu Binacional, Enio Verri, avalia que o programa é fundamental para reduzir a desigualdade na qualidade dos serviços públicos dos municípios paranaenses. “A ideia da Itaipu é que o profissional da menor e mais pobre cidade do Paraná tenha o mesmo preparo do servidor público da cidade com maior arrecadação”.
“Uma cidade como Curitiba, Ponta Grossa, Maringá e Londrina pode oferecer qualidade em várias áreas. Já uma cidade pequena, como Mato Rico, não consegue oferecer com recursos próprios. Mas a população paranaense é a mesma e precisa da mesma qualidade de serviço. Esse programa nos mostra que estamos cumprindo a missão que nos foi determinada pelo presidente Lula, de reduzir a desigualdade entre os municípios”, completou.
O programa está formando 18,7 mil servidores. Os cursos foram nos formatos de Educação a Distância (EaD) e presencial, com cinco encontros em todas as 19 cidades-sede das 19 associações regionais de municípios do Paraná.
Segundo o presidente da AMP este é o maior programa de capacitação e MBA que o Paraná já teve, o que vai elevar o nível profissional em todos os municípios nas quatro áreas de interesse escolhidas pela associação.
“Sem a participação da Itaipu, sem envolvimento dos prefeitos e das prefeitas, das associações regionais, mas principalmente dos servidores, não seria possível um projeto desse tamanho”, disse Edmar Santos.
É extremamente preocupante a forma evasiva que a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) tem tratado o pedido de reavaliação na utilização da cobrança das tarifas pelo sistema de livre passagem, conhecido como free flow, em áreas urbanas e conurbadas das rodovias do Paraná. O free flow é uma solução tecnológica e inovadora na cobrança de tarifas nas concessões rodoviárias. A adoção é prevista nos atuais contratos de concessão e muda a forma de cobrança ou do pagamento do pedágio.
Com a instalação de pórticos free flow, as atuais praças físicas no Paraná seriam substituídas ao longo dos trechos da rodovia e o usuário passaria a pagar de acordo com a quilometragem que percorreu. Este modelo está sendo testado (simulado) na BR-277 próximo a praça de São Luiz do Purunã e na Rodovia Tamoios, ligação da cidade de São Paulo com o litoral paulista, e na Rodovia Rio-Santos, no trecho entre a capital fluminense e a cidade de Paraty (RJ).
A dúvida que a ANTT ainda não esclareceu: sobre o free flow no Paraná é se esse sistema pode ser implantado também em áreas urbanas, em contornos de acesso às cidades (que na prática são avenidas) ou em ainda áreas conurbadas? Esta situação não é incomum nem peculiar. Historicamente, na construção das rodovias paranaenses, por exemplo, as cidades se formaram e cresceram em seu entorno, o que faz que estes trechos, obviamente, tenham um grande fluxo de tráfego local.
Um exemplo claro, repercutido pelos prefeitos do norte e noroeste do Paraná, está na ligação da BR-369 entre Cambé e Maringá. “Vejamos um exemplo de cálculo no Paraná: com a cobrança de R$ 0,20 por quilômetro rodado, a distância de 18,5 km entre Sarandi e o Aeroporto de Maringá terá um custo total de R$ 3,70. Esse valor pode representar um impacto significativo, especialmente para os moradores locais que utilizam essas vias diariamente e várias vezes ao dia para acessar serviços essenciais”, consideramos eu e os deputados Tercílio Turini (MDB) e Evandro Araújo (PSD) no ofício que enviamos à agência nacional de transporte.
Nesta e outras tantas situações, a implantação de free flow no Paraná será muito injusta à população local, impactada com pagamento de tarifa de pedágio para a manutenção na rodovia e para as obras de ampliação e melhorias. Quem não pagar as tarifas por este novo sistema – que poderá ser feito pela leitura das placas dos veículos – vai ainda cometer uma grave infração de trânsito, com penalidades e multas, de acordo com o artigo 209 do Código Nacional de Trânsito.
Na carta enviada à ANTT, alertamos que este sistema, se não estabelecer critérios diferenciados em trechos urbanos, causará enormes prejuízos à população local e de municípios de regiões conurbadas. Os trechos urbanos e conurbados não são utilizados apenas por motoristas em trânsito intermunicipal, mas principalmente por moradores que dependem dessas vias para acessar serviços básicos, como saúde, educação, trabalho, lazer etc.
Esse é um tema bem complexo e até agora a ANTT não conseguiu explicar se o sistema vai alcançar ou não as áreas urbanas. No entanto, a resposta da agência reguladora para a imprensa aponta para um caminho sem volta na descentralização das praças físicas e a instalação de pórticos (pedágio eletrônico) próximos aos municípios de perfil metropolitano ou conurbado, o que será muito prejudicial e danoso para a economia das cidades e do país.
A ANTT afirmou textualmente: “Os contratos rodoviários federais seguem a legislação e política pública do governo federal, conforme previsto pela Lei 9.074. A legislação estabelece a isenção em pedágios de concessões federais para categorias específicas, incluindo motocicletas, motonetas, bicicletas moto, ambulâncias, veículos oficiais e do corpo diplomático. Nesse contexto, a agência é limitada à legislação, não podendo conceder isenções que não estão previstas em lei ou em decisões de política pública. Além disso, a concessão de isenções tarifárias para grupos regionais específicos poderia causar desequilíbrio contratual, resultando no aumento da tarifa para os demais usuários das rodovias”. O que, convenhamos, é uma barbaridade.
Ao lavar as mãos, a agência faz o jogo da ganância e da perversidade. Pouco importa os locais e/ou regionais, ou seja, os moradores de uma cidade que vai até outra cidade para trabalhar, estudar ou tratar de saúde. O mais importante mesmo é não quebrar o contrato mesmo que isso signifique mais sangria no bolso, o aviltamento da vida e o comprometimento de atividades econômicas, comerciais, laborais, estudantis, entre outras.
A desfaçatez pode ser maior e exemplificada recentemente quando o BNDES anunciou R$ 6,3 bilhões de créditos a juros baixos para uma concessionária para executar as obras previstas em contrato num prazo de seis anos. O dinheiro do BNDES é do contribuinte que vai quitar o empréstimo da empresa pagando as tarifas de pedágio toda vez que for trabalhar entre uma cidade e outra, ou ainda dentro da própria cidade.
No Paraná, já foram leiloados quatro lotes dos 3,3 mil quilômetros de estradas a serem pedagiadas. Os resultados estão aquém do esperado, principalmente no ponto central: a redução das tarifas. Os descontos, conforme o martelo batido na Bolsa de Valores de São Paulo, são mínimos. Este sistema de cobrança também está previsto no leilão do Lote 4 das concessões marcado para maio no Bolsa de Valores de São Paulo e os seus 627,52 quilômetros cruzam cidades conurbadas como Paranavaí, Londrina, Maringá e Campo Mourão. Os prazos para instalação dos free flow, conforme o contrato do Lote, são de três anos para estudos e cinco anos para a implantação do pedágio eletrônico
Nós já vimos esse filme do pedágio e a nova versão parece ser tão pior quanto a primeira. Os paranaenses têm uma lembrança amarga das estradas pedagiadas entre 1997 e 2021. As tarifas eram extorsivas e o pior: a maioria das obras previstas em contratos vergonhosos sequer foi entregue. Não podemos viver num mundo marcado pelo avanço da ganância e do lucro fácil sem qualquer mensura.
Na Assembleia Legislativa, vamos convocar nas próximas semanas uma audiência pública pela Frente Municipalista e a Comissão de Obras para cobrar uma posição da ANTT sobre esta nova modalidade de cobrança do pedágio free flow no Paraná que, se instalada, pode comprometer a economia das cidades e do país.
Luiz Claudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, é deputado e líder do PSD na Assembleia Legislativa.
Na ocasião, foi assinada a primeira Lei aprovada pela atual Legislatura
Na tarde desta terça-feira (11), o prefeito de Pato Branco, Géri Dutra, promoveu uma reunião com os vereadores da Câmara Municipal. Estavam presentes o presidente da Casa de Leis, Lindomar Brandão (PP), o líder do governo, Fabrício Preis de Mello (PL), e os vereadores Eduardo Dala Costa (Republicanos) e Rodrigo Correia (União), além da vice-prefeita Neuza Viganó e secretários municipais. O objetivo do encontro foi reforçar a importância do respeito e do diálogo entre o Poder Executivo e Legislativo.
O prefeito aproveitou a oportunidade junto aos vereadores para assinar a Lei Ordinária nº 6.405, de 11 de fevereiro de 2025, de autoria do Executivo Municipal. Esta é a primeira lei aprovada da atual Legislatura e altera a Lei nº 5.967, de 26 de agosto de 2022, que trata do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Pato Branco (CMMAPB) e do Fundo Municipal de Meio Ambiente de Pato Branco (FMMAPB). A nova lei cria o Fundo Municipal de Saneamento Básico e Ambiental (FMSBA), vinculado e gerido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Géri reforça a importância do respeito entre os poderes
De acordo com o prefeito, a bandeira que todos devem carregar é de Pato Branco. “Estamos aqui para trabalhar pelo município como um todo.” Géri enfatizou que a reunião visa garantir que os vereadores tenham o acesso e a liberdade necessários para dialogar com os secretários, em um ambiente de transparência e colaboração.
Ele também reafirmou o compromisso de respeitar o papel da Câmara, mas pediu que os vereadores tenham um olhar crítico, mas que pensem no bem comum. “A proposta é que todos, juntos, busquem soluções práticas e eficazes para o desenvolvimento de Pato Branco. Deixo claro nossa intenção de trabalharmos de forma muito próxima, sem entrar em polêmicas, com uma visão lógica para a construção de uma cidade melhor. Precisamos inspirar a população, mostrando que estamos fazendo o nosso melhor, mesmo diante das dificuldades financeiras atuais”, declarou.
A vice-prefeita Neuza Viganó destacou a importância da colaboração entre todos os envolvidos. “Ninguém faz nada sozinho. A participação dos vereadores é essencial, assim como a honestidade e sinceridade com o povo. Estamos vivendo tempos difíceis, mas juntos, com trabalho e parceria, podemos fazer a diferença”, disse, mencionando a popularidade do Natal de Pato Branco, um projeto que ela ajudou a consolidar ao longo dos anos.
Segundo o presidente da Câmara, Lindomar Brandão, o diálogo institucional é de extrema importância para o sucesso do trabalho conjunto. “Busco sempre evitar conflitos e defender os interesses da Câmara de forma colaborativa. Nosso relacionamento deve ser produtivo e inteligente, ouvindo as necessidades de todos e tomando as decisões corretas para Pato Branco”, afirmou.
O líder do governo, Fabrício Preis de Mello, falou sobre sua missão de resolver eventuais atritos entre o Executivo e o Legislativo. “Temos que criar uma imagem positiva da Câmara e pensar no crescimento de Pato Branco. O diálogo e a parceria entre os poderes são fundamentais para que nossa cidade prospere”, destacou.
Durante a conversa, Géri destacou a importância da colaboração entre todos os envolvidos, destacando que as críticas são sempre bem-vindas, desde que visem a construção e o desenvolvimento do município. “Estamos fazendo o que é possível e contamos com a colaboração de todos para seguir em frente. Embora o cenário seja desafiador, sou otimista e tenho certeza que Pato Branco terá um futuro brilhante”, concluiu.
A Prefeitura de Pato Branco instalou no Centro de Cidadania uma rede de assistência ao contribuinte para emissão dos carnês de IPTU 2025. O espaço, localizado na praça da rua Itacolomi, onde era a Casa do Artesão, funciona exclusivamente para o autoatendimento, com computadores e impressoras disponíveis para que cada contribuinte possa imprimir seu carnê de forma prática e rápida.
O objetivo da Prefeitura com essa ação é agilizar o acesso aos documentos e proporcionar mais comodidade à população. Em caso de dúvidas, os contribuintes podem entrar em contato pelos canais de atendimento do Município.
O contribuinte tem até o dia 17 de março para efetuar o pagamento do IPTU em cota única, com desconto de 5%. Também poderá parcelar em até nove vezes, desde que o valor não seja inferior a uma UFM (Unidade Fiscal do Município), que corresponde a R$ 54,65, com primeiro vencimento para 15 de abril.
Cronograma de pagamentos: IPTU – Cota única: 17 de março – 1ª parcela: 15 de abril – 2ª parcela: 15 de maio – 3ª parcela: 16 de junho – 4ª parcela: 15 de julho – 5ª parcela: 15 de agosto – 6ª parcela: 15 de setembro – 7ª parcela: 15 de outubro – 8ª parcela: 17 de novembro – 9ª parcela: 15 de dezembro
Iluminação Pública – Cota única: 17 de março – 1ª parcela: 17 de março – 2ª parcela: 15 de abril – 3ª parcela: 15 de maio – 4ª parcela: 16 de junho – 5ª parcela: 15 de julho
Coleta de Lixo – Cota única: 17 de março – 1ª parcela: 17 de março – 2ª parcela: 15 de abril – 3ª parcela: 15 de maio – 4ª parcela: 16 de junho – 5ª parcela: 15 de julho
Somente no mês de janeiro deste ano foram realizadas 133 autuações, fora os atendimentos para esclarecer dúvidas ou repassar orientações
Sempre atento às demandas do consumidor, o Procon de Pato Branco realizou 133 atendimentos autuados somente em janeiro deste ano, fora os atendimentos ao público para esclarecer dúvidas ou repassar orientações. Atuante em Pato Branco há mais de 20 anos, o Órgão Municipal tem a função de desafogar o processo da Justiça, ao tentar um acordo ou conciliação entre as partes, para evitar que o caso vá para o sistema judicial.
Dessa forma, o Procon consegue ajudar o consumidor que de alguma maneira teve o seu direito descumprido durante a transação comercial, segundo determina o Código de Defesa do Consumidor. Neste ano, apenas no mês de janeiro foram autuadas 133 reclamações, enquanto que em 2024, de janeiro a dezembro, o total de atendimentos autuados foi de 821 casos.
Alessandra Botelho Elias dos Santos, coordenadora do Procon de Pato Branco, explicou que geralmente o processo é rápido nos trâmites administrativos, e as reclamações têm um alto índice de solução, chegando a atingir 80% a 88% dos casos.
Em Pato Branco, o Procon está localizado no Centro de Cidadania, que fica na praça da rua Itacolomi, antiga Casa do Artesão. O atendimento ao público ocorre no período da manhã, das 8h ao 12h. O período da tarde é reservado ao serviço interno, quando os profissionais que atuam no local dão seguimento aos processos.
Ranking de reclamações Alessandra contou que em 2024 a empresa que liderou o ranking foi a Telefônica Brasil S/A com 42 reclamações; a segunda colocada foi a Oi S/A, com 33 reclamações; e o terceiro foi o Banco BMG, com 32 reclamações.
Em 2025, até o momento o ranking é liderado pela empresa Amar Brasil Clube de Benefícios, seguida do Banco PAN S/A e da TIM S/A.
Golpes Alessandra frisou também que é preciso ter atenção aos golpes. “O Procon vem recebendo muitas denúncias e queixas a respeito de golpes. Os criminosos elaboram vários tipos de golpes e as pessoas caem”, destacou.
Segundo ela, o que está ocorrendo muito é o golpe do boleto. O consumidor adquire um produto e quando vai pagar o boleto ele está registrado em nome de uma pessoa física, e não de uma empresa (pessoa jurídica), como seria o correto. Nesse caso fica difícil de identificar quem recebeu o valor pago e o consumidor acaba arcando com o prejuízo. Por esse motivo, a coordenadora do Procon frisou que para evitar esses golpes é muito importante que o consumidor fique atento e leia todas as informações do boleto.
Os deputados Luiz Cláudio Romanelli, Tercílio Turini (MDB) e Evandro Araújo (PSD) reiteram nesta quarta-feira, 5, os riscos da cobrança de pedágio no sistema “free flow” em áreas urbanas e conurbadas nas rodovias que cruzam o Paraná. Os três pediram à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a reavaliação da cobrança prevista nas concessões do Lote 4 das rodovias paranaenses. “Se não forem estabelecidos critérios diferenciados em trechos urbanos, a população local e de municípios de regiões conurbadas terá grande prejuízo”, reforçam os parlamentares.
Nesta semana, os prefeitos da Amusep e da Amepar – nas regiões de Londrina e Maringá – também apontaram suas preocupações em relação aos questionamentos levantados pelos deputados à ANTT. As duas regiões integram 52 cidades – 30 na Amusep e 22 na Amepar. A Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense questionou a agência e mencionou o documento dos deputados que atentou sobre os riscos da cobrança das tarifas pelo sistema em áreas metropolitanas.
“Vejamos um exemplo de cálculo no Paraná: com a cobrança de R$0,20 por quilômetro rodado, a distância de 18,5 km entre Sarandi e o Aeroporto de Maringá terá um custo total de R$3,70. Esse valor pode representar um impacto significativo, especialmente para os moradores locais que utilizam essas vias diariamente e várias vezes ao dia para acessar serviços essenciais”, reporta a Folha de Londrina na edição desta segunda-feira, 4.
Em Londrina
O jornal também conversou com o presidente da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema, o prefeito de Cambé, Conrado Scheller (PSD), que deve pautar a questão na reunião do dia 21 da associação. “Os municípios estão interligados e milhares de pessoas se deslocam diariamente para trabalhar, em muitos casos, várias vezes ao dia. Há também um grande fluxo de pacientes que vivem e fazem tratamento em municípios diferentes. Precisamos garantir que estas pessoas não sejam penalizadas por uma cobrança injusta”, disse.
“É essencial criar mecanismos que garantam a gratuidade. A Amepar estará envolvida nesse debate, uma prioridade neste primeiro semestre. Vamos trabalhar com deputados e senadores para garantir uma legislação federal que proteja este fluxo metropolitano”, completou.
Sem prejudicar
Embora parcimoniosa, segundo o jornal, a Associação Comercial e Industrial de Londrina também está apreensiva. “O pedágio é uma ferramenta para o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária, desde que o preço cobrado não seja extorsivo, sendo compatível com a implantação de melhorias e a constante manutenção das estradas de rodagem”, diz a Acil em nota.
O ideal é que as praças de pedágio, segundo a associação, não prejudiquem economias regionais, nem atrapalhem o fluxo de veículos entre cidades próximas ou dentro de uma mesma cidade, em trechos urbanos. “A circulação de pessoas das cidades vizinhas é importante para a economia regional, incluindo o comércio, serviços e indústria”, continua.
“A cobrança, portanto, não deve atrapalhar ou reduzir o trânsito de estudantes, consumidores e produtores rurais do entorno, que se deslocam cotidianamente. Nesse caso, o pedágio poderia onerar o custo de vida de muita gente, provocando prejuízos para a economia local e até gerando inflação de produtos e serviços”, completou a associação.
Impacto No documento enviado à ANTT, Romanelli, Turini e Araújo alertam que os trechos intermunicipais das rodovias não são utilizados apenas por motoristas em trânsito, mas principalmente por moradores que cruzam as vias para acessar atividades básicas como trabalho, saúde, educação, lazer e outros compromissos cotidianos.
Os deputados querem que a ANTT delimite áreas isentas de pedágio em um raio de pelo menos 30 quilômetros fora do eixo urbano ou metropolitano, permitindo diferenciar trechos de uso predominantemente local dos demais tipos de deslocamentos.
Romanelli, Turini e Araújo pedem também que o sistema de cobrança “free flow” respeite a distância mínima em municípios conurbados geograficamente. Reforçam que é fundamental priorizar a manutenção e a ampliação de rotas alternativas gratuitas, permitindo à população opções viáveis para deslocamento.
O vice-governador Darci Piana anunciou a revitalização da histórica Estação Ferroviária de Paranaguá. A iniciativa, aguardada há anos, foi confirmada durante a reunião de certificação do Paraná em Ação, que aconteceu no município e reuniu autoridades estaduais e locais.
O evento contou com a presença do secretário estadual da Justiça e Cidadania, Santin Roveda, responsável pelo Paraná em Ação, programa que levará uma grande feira de cidadania a Paranaguá nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro. A feira reunirá diversos serviços do Governo do Estado, oferecendo atendimentos essenciais à população.
Durante a reunião, Piana e o prefeito Adriano Ramos (Republicanos) reforçaram a importância da revitalização desse patrimônio para a cidade. A Estação Ferroviária, símbolo do desenvolvimento ferroviário e econômico do Paraná, será completamente restaurada, trazendo impactos positivos para a cultura e o turismo local.
Além do anúncio do investimento, a certificação do Paraná em Ação foi marcada por homenagens a personalidades influentes da sociedade parnanguara. Essas lideranças, que atuam à frente de entidades sociais, foram reconhecidas pelo trabalho que transforma a vida de muitas pessoas no município.
A revitalização da Estação Ferroviária de Paranaguá representa não apenas a preservação da história, mas também um importante passo para o desenvolvimento da cidade, fortalecimento do turismo e estímulo à economia local, em sintonia com os esforços do Governo do Estado do Paraná.
Os agentes do Departamento de Trânsito de Pato Branco (Depatran) participaram, nesta quinta-feira (6), de uma instrução de nivelamento conduzida pela Polícia Militar do 3º BPM. O treinamento teve como objetivo aprimorar as práticas operacionais e fortalecer a integração entre as instituições para um melhor controle e fiscalização do trânsito na cidade.
A instrução foi dividida em duas partes: teórica, realizada pela manhã, e prática, conduzida no período da tarde. O chefe do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), aspirante Duarte, da Polícia Militar, destacou a relevância desses temas para o dia a dia dos agentes. “A intenção da instrução hoje era abordar três principais temas. O primeiro relativo à postura e compostura dos agentes, a maneira como eles vão se portar e interagir com o público.
O segundo tema tratou das alterações em ciclomotores, que é uma queixa frequente tanto no Batalhão quanto no Depatran. “Por fim, falamos sobre a montagem de bloqueios de trânsito, com uma parte teórica e uma prática, observando as principais irregularidades e simulando situações reais de uma blitz”, explicou Duarte.
A agente de trânsito Taiane Bertollo reforçou a importância da capacitação para a segurança e eficiência na atuação dos agentes. “Tratamos sobre abordagem e formas corretas de execução, recebemos instruções sobre blitz e aprendemos mais sobre escapamentos de motocicletas, diferenciando descarga livre de escapamentos adulterados. Isso é fundamental para que o agente tenha plena certeza na hora da fiscalização, evitando erros e garantindo um trânsito mais seguro para todos”.
O diretor do Depatran, Romulo Faggion, reforça que a segurança viária é uma responsabilidade compartilhada entre as instituições e a população. “A colaboração dos cidadãos é essencial para um trânsito mais seguro e organizado em Pato Branco.”
A Prefeitura de Pato Branco disponibilizou o Edital 001/2025 – Processo Seletivo Público para a Admissão de Estagiários de Ensino Superior e Pós-Graduação. São mais de 150 vagas, mais o cadastro de reserva.
Há vagas para estudantes de Nível Superior de diversas áreas por análise de currículo. As inscrições devem ser feitas no site: https://estagiospb.com.br/. A idade mínima para participar do processo seletivo é de 16 anos.
O período de inscrições teve início nesta sexta-feira (7) e segue até o dia 23 de fevereiro. A carga horário é de 6 horas, de segunda à sexta-feira.
Mais informações no Departamento de Recursos Humanos (DPRH) – Central de Estágios, pelo (46) 3220-1523.
As equipes das secretarias de Planejamento Urbano e de Engenharia e Obras receberam, nesta semana, o prefeito Géri Dutra para uma reunião estratégica de alinhamento.
Com a presença dos secretários Emerson Michelin e Osmar Braun Sobrinho, dos servidores das pastas, além do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ezaul Zillmer, o encontro teve como foco a atualização sobre projetos em andamento e o planejamento de novas iniciativas para o município.
Durante a reunião, o prefeito reforçou a importância da integração entre as secretarias para garantir eficiência e agilidade na execução das ações.
Além disso, destacou que já está empenhado na captação de recursos estaduais e federais para viabilizar obras estruturantes essenciais para o desenvolvimento da cidade.
“Nosso compromisso é com o avanço de Pato Branco. Precisamos fortalecer a infraestrutura e trabalhar juntos para entregar melhorias reais à nossa população”, afirmou Géri.