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Segurança: guarda civil municipal não está presente em 76,67% dos municípios

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Apenas 1.322 municípios no Brasil possuem guarda civil municipal. É o que aponta a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e Estaduais (Estadic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2023. Isso significa que 76,67% dos 5.570 municípios não dispõem de guardas municipais em sua estrutura de segurança pública.

Além disso, os dados apontam que 3.853 municípios brasileiros não possuem estrutura específica para a área da segurança pública, o que representa 69,17% do total de municípios.

O advogado e membro do conselho do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Eduardo Pazinato, destaca que as guardas municipais são fundamentais para a segurança pública das cidades, com papel relevante como “uma polícia de proximidade, estabelecendo uma interlocução comunitária, um diálogo mais direto com a população”.

“Municípios que possuem guardas municipais são municípios, em geral, mais bem estruturados em termos da sua capacidade de gestão, das políticas municipais de segurança. E também conquistam um diferencial na busca de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, justamente por terem uma instituição de Estado, como a Guarda Municipal, no sentido de serem servidores de carreira que fazem esse trabalho fundamental, que dá capilaridade e contribui diretamente na prevenção das violências”, destaca Pazinato.

Segundo o IBGE, entre 2019 e 2023 houve um aumento de 11,3% no número de municípios que implementaram a Guarda Municipal na estrutura de segurança pública das suas localidades. Antes, apenas 1.188 municípios tinham esse tipo de instituição de segurança municipal.

Ainda de acordo com a pesquisa, o efetivo da Guarda Municipal aumentou 2,4% entre 2019 e 2023, saindo de 99.510 para 101.854 guardas municipais em 2023. Os dados compõem parte do capítulo sobre Direitos Humanos da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2023 e da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) 2023.

A região brasileira com maior número de efetivos na Guarda Municipal é o Sudeste e a com menor número é o Centro-Oeste. Confira a lista:

Sudeste: 49.540
Nordeste: 32.242
Sul: 8.258
Norte: 6.613
Centro-Oeste: 5.201
Mais guardas, menos crimes
O especialista Eduardo Pazinato explica que o campo da segurança pública municipal vem sendo reconhecido pelos três poderes, além dos demais órgãos de segurança pública, há cerca de 20 anos. Por isso, segundo ele, ainda são poucos os levantamentos de dados e informações das atividades realizadas pelas guardas municipais e o impacto dessas ações na dinâmica da violência e do crime.

“Existem pesquisas aplicadas pontuais, algumas delas com caráter mais regional, outras com caráter mais local. Eu conduzi uma pesquisa junto com a colega Aline Kerber, aqui no Rio Grande do Sul no ano de 2012, em que a gente comprovou estatisticamente que aqueles municípios que possuíam guardas municipais eram municípios em que houve uma maior redução dos furtos e roubos em geral”, afirma.

Pazinato complementa que há reflexo positivo da presença de guardas municipais na segurança das cidades.

“Não há dúvida que há um efeito de dissuasório preventivo que pode, inclusive, ter impacto em relação a crimes violentos, como, por exemplo, não só os roubos, mas também os homicídios.”

Veja a lista com a quantidade de municípios que possuem Guarda Municipal por UF e o quantitativo de efetivos:

MG: 83 municípios com 5.176 efetivos
ES: 18 municípios com 1.680 efetivos
RJ: 80 municípios com 16.076 efetivos
SP: 219 municípios com 26.608 efetivos
MA: 108 municípios com 3.023 efetivos
PI 15 municípios com 543 efetivos
CE: 90 municípios com 5.589 efetivos
RN: 35 municípios com 1.426 efetivos
PB: 53 municípios com 1.804 efetivos
PE: 91 municípios com 6.293 efetivos
AL: 64 municípios com 2.718 efetivos
SE: 24 municípios com 1.322 efetivos
BA: 214 municípios com 9.524 efetivos
PR: 38 municípios com 4.383 efetivos
SC: 17 municípios com 1.020 efetivos
RS: 37 municípios com 2.855 efetivos
RO: 2 municípios com 87 efetivos
AC: 22 municípios com Guarda Municipal; (sem informação de efetivos)
AM: 44 municípios com 2.091 efetivos
RR: 5 municípios com 459 efetivos
PA: 33 municípios com 2.918 efetivos
AP: 6 municípios com 750 efetivos
TO: 6 municípios com 308 efetivos
MS: 8 municípios com 1.795 efetivos
MT: 9 municípios com 274 efetivos
GO: 23 municípios com 3.132 efetivos
DF: 1 município
Confira um mapa com os municípios que possuem a guarda municipal referente a 2022:

O que é a Guarda Municipal
Conforme disposto na lei n° 13.022 de 2014, que trata do Estatuto Geral das Guardas Municipais, cabe a essas unidades – que são instituições de caráter civil – fazer a proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito Federal.

É competência das guardas municipais proteger bens e serviços públicos municipais, por exemplo, e zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do município. Entre as funções também está atuar mediante ações preventivas na segurança escolar.

Pela legislação, o município pode criar, por lei, sua guarda municipal. Portanto, a guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal. A guarda pode ser custeada com recursos federais pelo Fundo Nacional de Segurança Pública.

Pato Branco já recebeu mais de 3,7 milhões de FPM neste mês

Os municípios brasileiros receberam na sexta-feira,8, o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de novembro. Ao todo, as prefeituras foram distribuídos R$ 8.538.596.035,82. O valor é cerca de 17% maior do que o repassado no mesmo período do ano passado, de R$ 7.278.956.430,97.

Segundo o especialista em orçamento público, Cesar Lima, a diferença em relação ao terceiro decêndio de outubro chega a cerca de 50%, o que mostra que o valor vem significativamente maior. Para ele, de maneira geral, o FPM tem sido mais expressivo em 2024 em relação ao ano passado, o que pode ser ocasionado por uma melhora na atividade econômica. 

Pato Branco recebeu mais de 3 milhões e 700 mil reais na sexta-feira,08 de novembro referente ao repasse do FPM.

Normalmente, os repasses do primeiro decêndio são feitos no dia 10 de cada mês, mas quando a data cai no fim de semana, os municípios recebem os recursos no primeiro dia útil anterior.



Fonte: Brasil 61

Vereador prevê caos na saúde em 2025, após atual gestão cancelar consultas já agendadas

O vereador Claudemir Zanco, Biruba (PL), afirmou que o Decreto de Contenção de despesas emitido pelo prefeito de Pato Branco, Robson Cantu (PSD) prejudica os usuários do sistema de saúde.

Segundo o vereador, na unidade de saúde do Alvorada, por exemplo, as consultas estão sendo canceladas, mesmo as já agendadas, e os pacientes orientados a voltar a partir do final de janeiro para fazer um novo agendamento. Diz Biruba que a contenção de gastos pretendida pelo prefeito não pode prejudicar os usuários e da forma que ocorre, irá criar um caos na saúde em fevereiro de 2025.

Novo Fórum é mais obra histórica para União da Vitória, diz Santin Roveda

O secretário Santin Roveda (Justiça e Cidadania) disse nesta segunda-feira, 11, que a construção de um novo Fórum de Justiça é mais um obra histórica e um novo marco para toda a região sul do Paraná. Roveda participou no dia 1º de novembro com o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, do lançamento da pedra fundamental da obra que deve ser entregue ainda em 2026.

“É uma obra emblemática porque atende toda a comarca de União da Vitória que atende boa parte dos municípios da região centro sul do estado. O fórum é de entrância final e tem seis varas judiciais. O projeto foi remodelado e o prédio será mais moderno para agilizar o acesso e à justiça aos moradores da região”, disse Santin Roveda.

O novo fórum terá pavimento térreo, três pavimentos intermediários, pavimento técnico, pavimento de cobertura, edícula, guarita e estacionamento externo. A área construída é de 6.152,49 metros e terreno de 8.685,70 metros quadrados. O investimento na obra será de cerca de R$ 35 milhões.

“Estamos dando uma melhor condição para bem atender à população do nosso estado. Tudo isso que estamos fazendo tem uma missão que é justamente prestar um melhor serviço à sociedade”, afirmou o presidente do TJPR. “É um projeto de vanguarda, com um olhar voltado para o futuro, para a eficiência, para os processos digitais, para a nova Justiça que está por vir. Podemos ter certeza de que o jurisdicionado vai ter à sua disposição uma estrutura de qualidade e excelência”, ressaltou o juiz diretor do fórum, Emerson Luciano Prado Spak.

(com informações do Tribunal de Justiça do Paraná)

Quem define o candidato é o Ratinho Júnior, diz Paranhos

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O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (Podemos), reiterou nesta segunda-feira, 11, que o governador Ratinho Junior (PSD) é quem define no seu campo político as chapas de candidatos, inclusive na majoritária, nas eleições de 2026 no Paraná. “Faço parte de um grupo político em que o líder estadual é o governador Ratinho Junior. Ele vai definir quem será candidato. Onde ele escalar eu vou jogar. Até no banco de reserva. Eu não sou candidato de mim mesmo”, disse Paranhos.

Em entrevista ao jornalista Caio Gottlieb, do programa Jogo Aberto, da TV Tarobá, exibida neste sábado, 11, Paranhos já havia adiantado o seu desejo na disputa em 2026. “Eu sou o prefeito do interior e o Ratinho tem outros nomes. Agora vou trabalhar para isso e quero construir um plano de governo e evidentemente, estarei onde o governador me escalar, se ele me escalar como candidato a governador, claro (que estarei nesta disputa)”, disse.

Paranhos também reafirmou a disposição de fazer parte do governo Ratinho Junior a partir de janeiro de 2025. “Há uma tendência. O Ratinho gosta de me chamar de tocador de obras e administrar uma prefeitura como a de Cascavel, isso é um privilégio e me coloca numa posição muito confortável. Ele ainda não oficializou o convite e há uma possibilidade de ir para o governo”.

Sobre a candidatura ao Governo do Estado em 2026, Paranhos ressaltou na entrevista que ainda “há todo um caminho” e que vai respeitar a decisão do governador. “Principalmente, estando no governo. Eu tenho que ter a ética para olhar para o governador sabendo que tem outros nomes. O projeto existe, mas não é a qualquer custo”, disse o prefeito que pretende rodar os municípios do Paraná com palestras sobre o modo Paranhos de governar e orientar os novos gestores sobre as ações que podem ser levadas nos primeiros 100 dias na administração das cidades.

Melhor avaliado
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas de dezembro de 2023 apontou Paranhos como o prefeito com melhor aprovação no país com 85,7%.As avaliações positivas se destacaram ainda por todo ano de 2024 e que levou o vice-prefeito, Renato Silva (PL), apoiado por Paranhos, a vencer as eleições em Cascavel com 56,41% (95.168) dos votos válidos.

Paranhos disse que o principal responsável pela eleição do novo prefeito é “próprio Renato Silva” e destacou o apoio do governador Ratinho Junior. “Tudo somou, apoio do governador, candidato a vice-prefeito (Henrique Mecabô) e o mérito do próprio Renato que conquistou o apoio das lideranças políticas do Estado e da cidade”.

O prefeito de Cascavel ressaltou ainda que os principais desafios do novo governo estão nas áreas de segurança, saúde, educação e pavimentação das estradas rurais do município e afirmou que o centro de convenções é a obra que gostaria de ter feito nos seus oito anos de governo. “É um sonho que não consegui realizar e que vou pedir ao Renato para ajudá-lo a concretizar”, completou.

Romanelli vai disputar presidência da CCJ

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) anunciou nesta segunda-feira, 11, que será candidato à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, a mais importante da casa. “Vou disputar, contra quem for, a presidência da comissão. Me sinto preparado para o exercício desta função”, afirmou.

Romanelli relatou que no início da atual legislatura recuou da intenção de disputar a CCJ em razão de um entendimento para que o deputado Tiago Amaral (PSD) assumisse a função no biênio 2023-2024. “Houve um compromisso para que eu pudesse dirigir a CCJ no segundo biênio da atual legislatura. Há vários avalistas do entendimento que foi feito. Agora é natural a minha candidatura”, declarou.

O deputado afirmou que já retomou as conversas com as demais bancadas da Assembleia para tratar da eleição para a CCJ. “Estou conversando com todas as bancadas para reafirmar o apoio que eu já tinha em 2022”, explicou Romanelli. A escolha da presidência ocorre entre membros que são indicados para a comissão e a eleição deve ocorrer em fevereiro.

Novos prefeitos: TCU reforça medidas necessárias na transição de mandatos

Com o fim das eleições 2024, boa parte dos municípios do Brasil entram no chamado período de transição. Trata-se do intervalo de tempo em que as principais informações de gestão devem estar alinhadas entre as equipes dos governos que saem e dos que entram. Normalmente, esse repasse de informações é intensificado entre 31 de dezembro e 1° de janeiro. 

Diante disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) contribuiu para a elaboração de uma série de orientações com medidas que os gestores devem adotar para garantir que a sociedade não seja prejudicada com a descontinuidade de serviços e projetos em andamento, essenciais para a população. 

Denominado “Caderno de Encerramento e Transição de Mandatos em Municípios Brasileiros” o conteúdo, que foi organizado pela Associação Brasileira de Municípios, contém dicas para os gestores concluírem uma passagem de cargo segura, com diminuição de riscos de responsabilização por falta de conhecimento das normas, assim como pela omissão do dever de prestar contas.

Nesse sentido, o TCU orienta, por exemplo, uma troca de informações sobre o que está acontecendo no município. Além disso, é importante atuar sobre a estrutura administrativa, fazendo com que a nova gestão entenda como funciona a situação orçamentária, financeira e patrimonial. 

Segundo o especialista em orçamento público, Cesar Lima, os gestores que assumirão agora precisam ver, inclusive, se os valores deixados nos cofres são suficientes para o primeiro mês do ano, ou se não houve nenhuma despesa proibida em ano eleitoral. 

“Em relação às prestações de contas, uma que dê a cabo uma condenação ao gestor, uma responsabilização do gestor em relação às contas não aprovadas. Ele pode, inclusive, ser impedido de concorrer a cargo público, impedido de ser contratado em cargos públicos, ele pode sofrer multas e isso daí pode, inclusive, dependendo do caso, ser transferido também para a esfera criminal.”

Pelos termos do documento, também é fundamental que a prefeitura mantenha as seguintes certidões atualizadas:

  • Cadastro Geral de Convenentes (CAGEC);
  • Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC);
  • Certidão Negativa da Receita Federal;
  • Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP);
  • Certificado de Regularidade do FGTS;
  • Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas.

Ainda de acordo com o TCU, é fundamental que os gestores deixem os municípios em situação de adimplência, considerando que também pode haver recondução ao cargo. Para o tribunal, a continuidade de serviços e obras, por exemplo, é uma forma de respeito à supremacia do interesse público. 

Quanto às transferências federais, sobretudo para prefeitos que vão assumir pela primeira vez, é fundamental mapear todos os convênios do município – saber se estão ativos ou não – consultar se a prestação de contas foi feita, como foi feita e qual é o status. Vale destacar que o prefeito anterior é responsabilizado junto com o atual em alguns aspectos, principalmente por omissão na prestação de contas. 

Fonte: Brasil 61

NOTA DE PREOCUPAÇÃO DOS BISPOS DO PARANÁ SOBRE O PROJETO DE LEI: “PARCEIRO DA ESCOLA”

Após um amplo diálogo com a Pastoral da Educação e educadores das escolas públicas do Paraná, o episcopado paranaense escreveu e publicou nesta segunda-feira, 11 de novembro, uma nota de preocupação quanto ao projeto do Governo do Estado do Paraná: “Parceiro da Escola”.

O programa “Parceiro da Escola” é um projeto de lei (22.006/2024) que foi sancionado no dia 4 de junho de 2024, permitindo sua implantação em 204 unidades elegíveis da rede estadual. Segundo o site da Agência Estadual de Notícias do Governo do Paraná, o projeto tem “a finalidade de melhorar a gestão administrativa e de infraestrutura de escolas estaduais mediante parceria com empresas especializadas em gestão educacional. As empresas ficarão responsáveis pelo gerenciamento administrativo de escolas selecionadas e pela gestão de terceirizados na limpeza e segurança”.

Mesmo que a Lei já esteja aprovada e sancionada, ainda há questionamentos, dúvidas e preocupações por parte dos maiores envolvidos, que são os educadores da rede pública estadual e os pais dos alunos.

 O assunto esteve em pauta na última assembleia dos bispos do Paraná, que aconteceu em Francisco Beltrão (PR) nos dias 24 a 26 de setembro. Os bispos ouviram os envolvidos e dialogaram sobre o assunto, que diz respeito a um direito fundamental e constitucional de todas as pessoas. Na nota, o episcopado recomenda que o projeto seja “respaldado por uma lei Ad Experimentum, por um período de, no mínimo, dois anos”.

O bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR) e referencial para a Pastoral da Educação, dom Edgar Xavier Ertl, afirmou que é muito importante fazer com que essa nota chegue ao Governador, ao Secretário de Educação e a outras instâncias. “Propomos o diálogo, a revisão da proposta e uma escuta também da parte do Governo aos diretores de escolas, professores, pais e assim por diante”, disse o bispo.

Confira a nota na íntegra:

NOTA DE PREOCUPAÇÃO SOBRE O PROJETO DE LEI DO GOVERNO DO PARANÁ:
“PARCEIROS DA ESCOLA”

“Busquemos tudo que contribui para a paz e
a edificação de uns pelos outros” (Rm 14,19).

O episcopado paranaense tem acompanhado com solicitude e preocupação o programa instituído pela Lei 22.006/2024, que autoriza a Secretaria do Estado de Educação (CEED/PR) a celebrar contratos com empresas privadas, transferindo a elas a responsabilidade pela administração das escolas públicas selecionadas. Percebemos relevante e intenso desconforto e descontentamento de muitos dos envolvidos no dia a dia da escola, bem como de especialistas em educação.

É fundamental que essa Lei, agora já sancionada, seja amplamente debatida com todos os envolvidos, incluindo professores, pais, alunos, especialistas em educação e a sociedade civil. As políticas devem ser elaboradas com foco no fortalecimento da educação pública, garantindo igualdade de oportunidades e a autonomia pedagógica das instituições de ensino. Nossa preocupação é com a interferência de interesses privados na gestão pública educacional. Isso deve ser cuidadosamente considerado para evitar que a educação se torne um meio de lucro ao invés de um direito fundamental e constitucional.

Recomendamos que o projeto seja respaldado por uma lei Ad Experimentum, por um período de, no mínimo, dois anos. Dessa forma, o projeto “Parceiro da Escola” pode ser implantado, avaliado e melhorado, a fim de que ele seja benéfico para todos os envolvidos e não comprometa a qualidade e os princípios da educação pública.

Que Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Estado do Paraná, interceda por bênçãos e graças sobre todos!

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina e Presidente da CNBB Regional Sul 2

Dom Amilton Manoel da Silva, CP
Bispo de Guarapuava e Vice-Presidente da CNBB Regional Sul 2

Dom Mário Spaki
Bispo de Paranavaí e Secretário da CNBB Regional Sul 2

Padre Valdecir Badzinski
Secretário Executivo da CNBB Regional Sul 2

Mais 56 equipes multiprofissionais de saúde são credenciadas pelo Ministério de Saúde no Paraná

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Quatro estão destinadas para o Sudoeste do Paraná

Mais 56 equipes multiprofissionais de saúde – 19 delas com oferta de atendimento remoto – foram credenciadas pelo Ministério da Saúde e vão atender 28 cidades do Paraná. “Somente nos dois últimos dias, a ministra Nísia Trindade credenciou 69 equipes de saúde, 56 equipes multiprofissionais, 86 equipes de saúde bucal, habilitou mais cinco leitos do SUS para cirurgia dos olhos em dois hospitais do Noroeste e ainda autorizou o repasse de R$ 900 mil para 15 bancos de leite humano”, disse o deputado Zeca Dirceu (PT).

“Essas medidas são exemplos do compromisso da ministra e do governo Lula em melhorar a saúde pública do Paraná. São programas como o Mais Médico, Farmácia Popular, Brasil Sorridente. Saúde da Mulher, Redução das Filas de Cirurgia, construção e custeio de Upas e UBSs que qualificam o SUS e atendem com qualidade a população do estado”, completou Zeca Dirceu.

Nesta portaria serão atendidas as cidades de Alto Paraná (1), Andirá (1), Apucarana (1), Arapoti (1), Araucária (6), Barracão (1), Guaramiranga (2), Iretama (1), Ivaí (2), Manoel Ribas (1), Missal (2), Ponta Grossa (1), Pontal do Paraná (1), São João do Triunfo (2), Teixeira Soares (2), Terra Rica (1), Chopinzinho (2), Foz do Iguaçu (4), Irati (2), Marechal Cândido do Rondon (2), Paranavaí (1), Pato Branco (1), Prudentópolis (2), Terra Boa (1), Toledo (2), Cascavel (4), Paranaguá (2), São José dos Pinhais (5).

Especialidades
O Ministério da Saúde diz que as equipes multiprofissionais apoiam o atendimento e aumentam a capilaridade da atenção primária e com a assistência de algumas especialidades nas UBS, espera-se superar as filas de espera. De acordo com o sistema de regulação, as 10 especialidades com a maior procura são cardiologia, psicologia, psiquiatria, ginecologia, fisioterapia e fonoaudiologia.

Os recursos para o custeio das novas equipes multiprofissionais que serão dispostos aos municípios correrão por conta do Ministério da Saúde no valor total de R$ 75,9 milhões para este ano e R$ 513,6 milhões para 2025. Os repasses mensais variam entre R$ 12 mil e R$ 36 mil e depende da modalidade ofertada pelo município.

As equipes podem atuar em especialidades como cardiologia, dermatologia, endocrinologia, hansenologia e infectologia. Entre as principais ações estão o atendimento individual, em grupo e domiciliar e discussão de casos, além da oferta de práticas de saúde a distância.

Quinze bancos de leite humano do Paraná vão receber R$ 900 mil do Ministério de Saúde.

O Banco de Leite do Hospital São Lucas de Pato Branco receberá R$ 60 mil, em parcela única, referente aos últimos quatro meses de 2024.

Quinze bancos de leite humano do Paraná vão receber R$ 900 mil para qualificação dos serviços prestados referentes aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro em 14 cidades. “Cada banco de leite receberá R$ 60 mil, em parcela única, referente aos últimos quatro meses de 2024”, disse o deputado Zeca Dirceu (PT) em relação a portaria assinada nesta quinta-feira (7) pela ministra Nísia Trindade (Saúde).

Os recursos repassados aos fundos estadual e municipal de saúde vão atender os bancos de leite do Hospital da Providência (Apucarana), Costa Cavalcanti (Foz do Iguaçu), Universitário do Oeste (Cascavel), São Vicente de Paulo (Guarapuava), Dr. Jorge Nisiide (Toledo), Universitário de Ponta Grossa, Evangélico Mackenzie (Curitiba), Hospital do Trabalhador (Curitiba), Hospital de Clínicas da UFPR (Curitiba), Maria Lucília Monti Magalhães (Londrina), Universitário de Maringá, São Lucas (Pato Branco), Norospar (Umuarama), Santa Casa de Campo Mourão e Hospital e Maternidade São José dos Pinhais.

O Paraná tem 15 bancos de leite humano e 15 postos de coleta. Em 2023, mais de 11 mil bebês receberam 21.325 litros de leite doados. Estima-se que, a cada ano, 5,3 mil bebês prematuros ou de baixo peso nasçam no estado, o que corresponde a 11,2% do total de nascidos vivos. O número corresponde à média dos últimos três anos. “Somente no ano passado a rede de bancos de leite estadual coletou mais de 25 mil litros de leite humano, quantidade que atendeu mais de 16 mil bebês em todo estado”, disse Zeca Dirceu.

Amamentação
Conforme a portaria da ministra Nísia Trindade, os recursos a serem transferidos totalizam R$ 13,8 milhões para 231 bancos de leite humano. “Os bebês internados nos hospitais que não podem ser amamentados pelas próprias mães recebem os benefícios da doação coletada por um banco de leite”, explica o deputado.

Zeca Dirceu também destaca a importância da amamentação nos primeiros meses de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), seis milhões de vidas são salvas anualmente graças ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até os seis meses de idade.

Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de cinco anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.

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