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Desde janeiro mais de 40 pesquisas eleitorais foram registradas no Paraná

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Quem fala em política quer saber de números, de dados. Quer saber de pesquisa. Quem lidera, qual a vantagem, o aceite e qual a rejeição são dados que, se bem trabalhados, podem fazer muita diferença. E como tem muitos curiosos, a regra mudou. Para que não ocorra distorção na divulgação, a lei  prevê inclusive multa para a divulgação de pesquisas sem registro.

O Tribunal Superior Eleitoral recebeu, desde o dia 16 de janeiro, o registro de 42 pesquisas para o Estado do Paraná. Somente de sexta-feira, 3, até esta terça-feira,7, foram mais 11 registros.

O registro das pesquisas na Justiça Eleitoral deve ser feito em até cinco dias antes da divulgação dos resultados e acompanhado das informações previstas na Lei da Eleições.  No entanto, apesar do registro ser obrigatório, a divulgação dos resultados não é. 

Para o registro é necessário informar quem contratou a pesquisa; valor e origem dos recursos gastos no trabalho; metodologia e período de realização da pesquisa e margem de erro.

Segundo a Lei das Eleições, os responsáveis que divulgarem pesquisa sem registro podem pagar multa e responder por crime, com detenção de seis meses a um ano. No período de campanha eleitoral, é proibida a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral. Os institutos que registraram pesquisas no período de 03 a 07/05 foram  o Futura Inteligência, instituto de pesquisa do Espírito Santo e Alvorada Pesquisa.

O Futura realizará pesquisas em Curitiba (dois registros), São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Pitangueiras. Alvorada Pesquisa em Sarandi e São Carlos do Ivaí. A divulgação está prevista para a partir desta quinta-feira, 9.

Partidos intensificam busca por nomes como vice-prefeito

Era comum que a formação das chapas que concorrem aos pleitos municipais ocorresse na noite/madrugada da convenção, em reuniões que duravam uma eternidade. Era um flerte com mensageiros indo e vindo. Mensagem de texto e voz com “acertos e desacertos”. Muitas bravatas; “se ele estiver aqui! Estou fora!” e por aí segue o baile. Era uma adrenalina reservada à um pequeno grupo que fazia a “negociação” o “fecha da chapa”. Mas tudo tem mudado.

A antecipação de escolhas dos parceiros, torna, para alguns, o jogo mais limpo e organizado. Mas para outros, uma sinuca de bico sem taco. As opções mudam. Os grupos se fecham. Os nomes desaparecem, pois, sabendo meses antes quem será o adversário, o cargo passa a ter uma medida, a medida da capacidade eleitoral já testada.

A figura do vice tem a função de preencher algumas lacunas. Entrar em um público que o candidato a prefeito não chega. Ter habilidades para ser utilizado em alguma secretária, se necessário, e atrair grupos políticos para compor com a coligação. Popularidade, abrangência eleitoral etc. também são aptidões  levadas em conta.

Em Francisco Beltrão as duas principais pré-candidaturas de Antonio Pedron (MDB) e Antônio Carlos Bonetti (PSD), ainda tentam articular e ganhar outros parceiros com a vaga de vice-prefeito na chapa. É um jogo ainda aberto.

No jogo de Pato Branco por exemplo, já há uma dupla pré-definida. O pré-candidato do MDB Osmar Braun busca ainda um companheiro para a formalização da chapa. Segundo ele há dois, até três nomes que podem ocupar a vaga. Braun não disse de quais partidos seriam.

A Federação (PCdoB, PV e PT) deve indicar um nome para candidato a prefeito, o mais provável é de Volmir Sabbi (PT). Quanto ao vice, a maior chance é que seja entre os partidos da federação. Já Robson Cantu (PSD), que mantém uma agenda intensa de eventos e reinaugurações deve, ao contrário dos burburinhos, disputar a reeleição e, busca um(a) vice. Mas a definição entre barba, bota e boné, ou salto alto e bolsa de grife, para estar ao lado de Cantu, ainda vai demorar um pouco. Já o pré-candidato Géri Dutra (PL) tem pré-definida como vice Neuza Viganó (PDT). A dupla aguarda as convenções para ser laureada.

Chuvas no final de semana causaram estragos e prejuízos em Santa Izabel do Oeste

Na última sexta-feira dia 03 de maio de 2024, choveu em torno de 230 mm em 24 horas, em Santa Izabel do Oeste. O volume de chuvas foi o suficiente para que os rios Anta Gorda e Sarandi saíssem do leito atingindo residências.

A Defesa Civil do Município informou que 30 pessoas ficaram desabrigadas, 02 desalojadas e no interior do município cerca de 70 produtores rurais tiveram danos nas lavouras. A Defesa Civil estimou que cerca de 284 pessoas foram diretamente afetadas pelas chuvas. Houve famílias que perderam praticamente tudo com o avanço das águas.

Produtores de leite do Paraná discutem na Assembleia Legislativa soluções para estancar crise histórica

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Medidas para socorrer a bovinocultura leiteira e solucionar a crise que atinge o setor, apontada como a maior da história, foram discutidas na noite desta segunda-feira (6), na Assembleia Legislativa do Paraná, durante uma audiência pública que teve a participação de produtores, lideranças, especialistas e autoridades. O aumento das importações de lácteos de países do Mercosul, que chegam com preços baixos, pressiona a cadeia produtiva nacional, que há meses está trabalhando “no vermelho”.

Os produtores reclamam que passam por momentos muito difíceis porque estão recebendo menos do que gastam com a produção, por conta das importações, e também alertaram para os impactos sofridos pelo contrabando do produto. “Essa é uma atividade essencial para o nosso desenvolvimento”, destacou o deputado Alexandre Curi (PSD), 1º secretário da Assembleia, organizador da audiência pública intitulada “Desafios e Soluções para o Setor Leiteiro no Paraná”, na abertura dos debates. O parlamentar lembrou que o Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com 4,4 bilhões de litros ao ano; que o estado conta com aproximadamente 87 mil produtores de leite, sendo 57 mil comerciais. Citou o fato do leite ser o quarto produto que mais gera valor no campo no Estado. Em 2022 a produção rendeu R$ 11,4 bilhões. “Estamos aqui para ouvir quem passa por esse momento extremamente difícil”, frisou. Ele acredita também ser importante estabelecer ações para coibir o contrabando, denunciado pelos produtores.

Curi reiterou a preocupação da Assembleia e do Governo do Estado em adotar medidas eficazes para o setor leiteiro. Ele falou ainda das medidas já adotadas que alteram a tributação, entre elas, a Lei Estadual 13.212/2001, resultado de um projeto recentemente aprovado pelo Legislativo. Assegurou que os projetos de lei – o 183/2024, que trata do Fundo de Aval Garantidor da Agricultura Familiar; e o 139/2024, relacionado a segurança hídrica, ambos de autoria do Poder Executivo – estão tramitando na Assembleia com rapidez, devem ser aprovados nos próximos dias, e dentro de cerca de 15 dias já devem ser sancionados pelo Governo do Estado.  Para ele, a defesa do setor lácteo paranaense é essencial, e por isso essa atuação conjunta do setor leiteiro para enfrentar os desafios que atingem a atividade é fundamental. Conforme o parlamentar, “as cooperativas e associações de produção de leite do Paraná me alertaram sobre concorrência desleal com produtos importados que estão chegando ao mercado. É importante debateremos alternativas para incentivar o setor leiteiro em nosso estado”. “Já levamos o assunto ao Governo e vamos prosseguir nessa luta para amenizar esse problema gravíssimo”, acrescentou.

Medidas em debate

“Temos que encontrar o caminho para reagir”, alertou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que representou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Segundo Ortigara, algumas medidas são essências entre elas estabelecer maior produtividade e, consequentemente, competitividade, especialmente para a agricultura familiar. Ele observou que temos aqui ilhas de excelência, mas há bastante espaço para reagir e buscar mais produtividade; bem como, devemos implementar ações que contribuam para o fortalecimento da agroindústria; e defendeu também a suspensão da importação, medida reivindicada em conjunto com outros estados. “É uma medida protetiva para uma atividade que gera importante valor na propriedade rural do Paraná”, frisou. “Pode chamar de protecionismo”, insistiu.

Em seu pronunciamento, o secretário Ortigara, que nesta semana deixa a pasta para assumir a Secretária de Estado da Fazenda, apresentou um amplo diagnóstico do setor falando desde uma grande crise do leite, que aconteceu no início dos anos 2.000, falou dos modelos de produção, e das recentes medidas implementadas pelo Governo do Estado. “Tínhamos o sonho de transformar a cadeia do leite em mais uma cadeia vitoriosa no mercado externo, assim como, aconteceu com a avicultura”, exemplificou.  Para Ortigueira as duas medidas que estão em debate na Assembleia vão contribuir para amenizar essa situação. “O Fundo do Aval e a outra, que está sendo chamada de Lei de Segurança Hídrica, que permite ao Estado zerar os juros de recursos investidos na área. O que precisamos neste momento é encontrar meios de minimamente proteger os produtores, porque queremos transformar esse setor em mais uma cadeia vitoriosa até o final da década”, reiterou.

“Precisamos fiscalizar as importações e implementar um sistema de rastreabilidade”, defendeu Luciano Caetano da Silva – o Luciano Avatar, presidente da Comissão de Associações e Cooperativas, representante da Associação dos Produtores de Leite de Pérola (Aperoleite). Ele representou no debate cerca de 3.500 produtores da entidade, que atua em 29 municípios da região Noroeste, e falou sobre a importância de se reavaliar as condições de importações, bem como, coibir os contrabandos. “80 produtores já abandonaram a pecuária leiteira em função dessa crise”, relatou. Na avaliação dele, a maioria dos pequenos produtores estão trabalhando “no vermelho” e só não desistiram ainda porque isso significa vender o rebanho e se desfazer de toda uma infraestrutura que exigiu investimentos de cerca de dois anos. Isto porque apesar da comercialização praticamente diária, a produção leiteira é uma atividade agropecuária de longo prazo, visto que os investimentos para a instalação ou expansão da produção são altos, e os resultados tendem a retornar em ritmo gradativo. Hoje, de acordo com Luciano Avatar, “tem produtor recebendo cerca de R$ 1,60/litro de leite, contra um custo médio de produção de R$ 2,42 (média). O preço médio do litro de leite no estado, paga ao produtor, gira em torno de R$ 2,47. “Estamos pagando para trabalhar”, frisou.  Em relação ao preço, o Departamento de Economia Rural (Deral) contabilizou que os produtores paranaenses receberam, em média, em 2021, R$ 2,08 por litro de leite, subindo para R$ 2,58 em 2022. No ano passado caiu para R$ 2,56 o litro e, em 2024, até agora, a média está em R$ 2,19. Comparando-se fevereiro de 2023, quando o litro custava R$ 2,68, com fevereiro deste ano, que ficou em R$ 2,23, a queda é de 16,8%.

Relato semelhante foi apresentado pelo médico veterinário Eduardo Lucacin, representante da Associação de Produtores Rurais de Moreira Sales (Aprosales), que está na área há 26 anos. “Enfrentamos uma concorrência difícil, uma crise muito grave, com a consequente desvalorização do nosso produto”, relatou Lucacin, criador de Jersey, raça que produz leite da mais alta qualidade. “Precisamos estudar essa situação, analisar os problemas estruturais que temos no país, e encontrar uma solução. Já melhorou muito, mas precisamos avançar”, defendeu. “Não temos mais 87 mil produtores de leite no Paraná, com certeza”, comentou, ao apresentar um amplo histórico da situação de produção no país e no mundo. Ele explicou que a queda nos preços recebidos pelos criadores está comprometendo a renda e, sobretudo, para pequenos criadores que têm um custo de produção mais elevado. Já o delegado da Polícia Federal, Algacir Mikalovski, que preside a seção Paraná do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal (SINDPF) e diretor da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, falou sobre as ações de fiscalização, realizadas em conjunto com as Receitas Federal e do Estado: “Há registros de casos e precisamos continuar atuando para coibir e reprimir esse contrabando”, comentou. Segundo ele, há necessidade de se estabelecer estratégias de fiscalização, especialmente, em relação ao ingresso de produtos vindos da Argentina, origem dos maiores casos de contrabando noticiados.

Para o presidente da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Ronei Volpi, existem uma série de problemas que precisam ser analisados para melhorar essa situação, e algumas são emergenciais. O especialista lembrou que a cadeia produtiva dos lácteos gera milhões de empregos e envolve produtores de leite em praticamente todos os municípios paranaenses, que estão passando por uma das piores crises do setor da história, o que exige medidas de socorro ao leite. Na avaliação dele, não é uma questão de ineficiência dos produtores na maior parte dos casos: “mas da impossibilidade de ter custos de produção que sejam compatíveis com os demais produtores do Mercosul, em especial a Argentina e o Uruguai”, apontou Volpi.

Por outro lado, o secretário estadual Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Serviços, argumentou ser importante estudar e elaborar soluções para que o segmento tenha melhores resultados. “Estamos empenhados em buscar soluções para esses produtores, para os municípios. Vamos trabalhar juntos”, afirmou. Na opinião dele, a produção de queijos especiais, que já desponta em algumas regiões, pode ser uma excelente alternativa para agregar renda. O deputado Wilmar Reichembach (PSD), coordenador da Frente Parlamentar de Apoio à Cadeia Produtiva do Leite, igualmente frisou a importância do debate, da mobilização. Ele citou o fato desse segmento da economia paranaense contar com milhares de produtores, em sua maioria pequenos agricultores, cuja renda representa um papel de grande relevância econômica e social. Reichembach voltou a criticar as poucas ações tomadas pelo Governo Federal. “A razão principal da crise está facilmente identificada. É a importação, que se fortaleceu neste ano. E o contrabando também impacta nessa realidade, como o Curi bem falou no início”, observou. “O preço do leite para o consumidor está alto e o valor pago ao produtor está inviabilizando a permanência na atividade; e muitos estão deixando o campo. Isso é grave e o Governo Federal tem feito pouco. Precisamos estancar o problema de uma vez por todas, coibindo a importação”, complementou.

“Temos que trabalhar para dar um retorno para vocês, que são verdadeiros guerreiros”, declarou o deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Assembleia. Na opinião dele, a produção de queijos especiais pode ser uma alternativa, que precisa ser avaliada, de acordo com a sugestão do secretário Ricardo Barros. Anibelli abordou ainda a questão do Paraná ser área livre da febre aftosa, uma questão importante para o agronegócio do estado. Em seguida, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), manifestou sua preocupação e apoio ao setor. “O maior problema está na agricultura familiar. Temos que nos debruçar sobre essa questão e buscar soluções”, observou.

Ações do Governo

O Governo do Estado já anunciou duas importantes medidas para amenizar o problema. A primeira decisão foi a publicação do Decreto 5.396/2024, que altera o tratamento tributário na importação dos dois produtos. Além disso, o Governo encaminhou à Assembleia Legislativa projeto de lei 201/2014 para alterar a legislação do ICMS (Lei Estadual 13.212/2001) da importação do leite em pó e do queijo muçarela. O projeto aprovado pelos deputados, foi sancionado no final de abril pelo Poder Executivo, e transformado na Lei estadual 21.960/2024. A importação de insumos utilizados em processos produtivos atualmente ocorre com suspensão total de ICMS. Com as mudanças, os dois produtos passam a ter taxação. Dessa maneira, tanto o leite em pó quanto o queijo importados passam a pagar a alíquota de 7% – valor mínimo de cobrança do imposto, já que ambos os produtos fazem parte da cesta básica e, por isso, não podem ser taxados na alíquota cheia de 19,5%. No Paraná, os maiores importadores dos dois produtos são as indústrias, para quem passa a valer a regra. Com o decreto, esses dois lácteos também perdem o direito ao benefício do crédito presumido de 4% de ICMS, ferramenta de incentivo fiscal que permite abater o imposto de outros créditos.

Importação

Segundo o Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio de produtos agropecuários, o Brasil importou 199,2 mil toneladas de leite em pó no ano passado, a um custo de US$ 738,5 milhões. O produto veio praticamente todo da Argentina e Uruguai, que responderam por 195,4 mil toneladas. Como integrantes do Mercosul, os países que fornecem leite em pó são isentos da Tarifa Externa Comum (TEC), cobrada de países fora desse bloco. O volume representa aumento de 87,2% sobre as 106,4 mil toneladas trazidas em 2022, que custaram US$ 440,3 milhões. Em 2021 o Brasil tinha importado menos ainda, 75,7 mil toneladas, a um custo de US$ 246,4 milhões. Nos dois primeiros meses deste ano já chegaram ao País 34,5 mil toneladas, contra 27,8 mil toneladas entre janeiro e fevereiro de 2023. No caso do Paraná, a importação de 2023 foi de 6,5 mil toneladas de leite em pó. Do total, 2,8 mil toneladas vieram da Argentina, o mesmo volume do Uruguai, e as outras 800 toneladas tiveram origem no Paraguai. O volume representa aumento de 183% em relação às 2,3 mil toneladas importadas em 2022. De 2021 para 2022, o salto já tinha sido considerável, 194% superior às 782 toneladas importadas de leite em pó, ao custo de US$ 2,5 milhões. Nos dois primeiros meses de 2024 o Paraná importou 250 toneladas, volume 77,2% inferior às 1,1 mil toneladas de janeiro e fevereiro de 2023.

Dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em março do ano passado, já mostravam que muitos produtores brasileiros estavam abandonando a atividade. O resultado da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE de 2022 trouxe em números o tamanho da retração na captação do leite no país: uma queda de 5,05% em relação ao volume total de 2021. O Brasil registrou a captação de 23,8 bilhões de litros em 2022, contra 25,1 bilhões em 2021, configurando o segundo ano consecutivo de redução na quantidade de leite adquirido. A retração representa nada menos que 1,26 bilhão de litros e consolida o menor volume anual dos últimos seis anos.

Ao vivo

Participaram e manifestaram apoio aos produtores, lembrando que a audiência que lotou o Plenário marca a luta do setor, também os deputados Luciana Rafagnin (PT), Marcel Micheleto (PL) , 1º vice-presidente; Moacyr Fadel (PSD), Luis Corti (PSB), Soldado Adriano José (PP) e Ricardo Arruda (PL); o presidente da Ceasa Paraná, Éder Eduardo Bublitz; os auditores fiscais Sérgio Antônio Lorente e Francisco Horst Bignardi Reinhardt, da Receita Federal, que representaram a Superintendência da Receita Federal do Brasil (9ª Região); Wilson Thiesen, representante do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite), e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP); Natalino Bastos dos Santos, assessor especial da Diretoria de Coordenação da Itaipu Binacional;  a prefeita Valdete Cunha, do município de Pérola; o ex-governador Orlando Pessuti; os ex-deputados Elio Rusch e Rasca Rodrigues, prefeitos, vereadores e lideranças de diversas regiões.

A audiência pública, transmitida ao vivo pela TV Assembleia e redes sociais oficiais, está disponível no canal do YouTube da Assembleia, e pode ser assistida de qualquer lugar e a qualquer momento. É só clicar no link: https://www.youtube.com/watch?v=qEMpvuixktk

CE-PR realiza fiscalização para auxiliar municípios a ampliar receitas do Fundeb

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Com o objetivo de garantir que todos os municípios paranaenses recebam a integralidade das verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) a que têm direito, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) está realizando fiscalização a respeito da gestão municipal relativa ao tema neste ano.

A auditoria, promovida pela Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) e prevista no Plano de Fiscalização (PAF) 2024-2025 do órgão de controle, tem como foco a resolução do descumprimento dos principais requisitos para a obtenção da complementação VAAR (sigla para “Valor Aluno/Ano por Resultados”) do Fundeb para 2024, conforme o artigo 14 da Lei nº 14.113/2020.

São elas: cargo ou função de gestor escolar provido por critérios técnicos de mérito e desempenho; referenciais curriculares alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC); redução das desigualdades educacionais socioeconômicas e raciais; e ampla participação dos alunos de cada ano escolar periodicamente avaliado no exame do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

Embora este último critério esteja temporariamente suspenso em decorrência dos efeitos da pandemia de Covid-19, a equipe responsável pela fiscalização optou por sua manutenção na auditoria, a fim de fomentar sua aplicação pelos municípios paranaenses quando sua aplicabilidade for retomada, já que ele segue previsto legalmente.

Ainda conforme os auditores da CAGE, a intenção é fiscalizar todos os 204 municípios que atualmente não cumprem algum dos critérios citados. Porém, para facilitar a operacionalização da fiscalização, optou-se por dividir sua execução em dois grupos, sendo o primeiro composto por 109 prefeituras.

Afastado e alvo de investigação, secretário municipal pede exoneração

Foi publicado no Diário Oficial Eletrônico dos Municípios do Sudoeste do Paraná (DIOEMS) na edição desta segunda feira, 6, o pedido de exoneração de Odair Chuta como Secretário de Saúde do Município de São João.

Relembre o caso:

Através da Portaria nº 6.724, publicada em Diário Oficial em 24 de abril, o prefeito de São João, Clovis Cuccolotto, afastou o secretário municipal de saúde Odair Chuta das funções, sem prejuízo de sua remuneração, até decisão em contrário, diz a portaria.
O afastamento, segundo a publicação, se deve em razão de decisão em Processo Judicial de número 0000951-69.2024-8.16.0183, constante no corpo da portaria. O prefeito disse que apenas recebeu a decisão e cumpriu afastando o secretário, sem conhecer o mérito. Procuramos a assessoria jurídica indicada pelo prefeito Clóvis a qual, segundo ele, poderia repassar os dados que motivaram o afastamento. O Advogado Paulo Morais, indicado pelo prefeito para o Veja Sudoeste, apenas informou “não falo sobre processos em andamento” e “Levo muito a sério essa questão ética” completou o jurista. Mistério mantido sobre os motivos que levaram ao afastamento do secretário, o que gera burburinhos na comunidade são-joanense.
Enquanto o afastamento de Odair Chuta persistir, ficou determinado pelo prefeito Clóvis Cuccolotto que a servidora Rosane Rieger, Diretora do Departamento de Saúde responderá interinamente pelas funções de Secretário Municipal de Saúde.

Acesse a publicação da exoneração neste link

https://www.dioems.com.br/edicoes/01-00-0/00003103/3103-d469037fe06ccaa937d00e8ac53e41e3.pdf

MDB reúne pré-candidatos e prepara Encontro Regional

O MDB de Pato Branco realiza na noite desta terça-feira um encontro com seus pré-candidatos a vereador. O evento interno servirá para aproximar os envolvidos no processo eleitoral deste ano.

No dia 18, na Câmara de Vereadores de Pato Branco, ocorre o 5º Encontro Regional do MDB. Neste dia, devem participar outros pré-candidatos do partido na microrregião de Pato Branco. Na oportunidade será apresentado como pré-candidato a prefeito pelo MDB, Osmar Braun.

Engenheiros Unidos contra a Dengue

A Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Sudoeste do Paraná (Sudenge), vinculada à Associação Empresarial de Francisco Beltrão (Acefb), realizará no dia 11 de maio, sábado, a partir das 9h, a campanha de conscientização “Engenheiros Unidos contra a Dengue”.

A ação deve acontecer simultaneamente nas cidades de Pato Branco, Palmas, Realeza e Dois Vizinhos

Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde a região sudoeste ultrapassa os 6 mil casos de dengue confirmados. A proposta da SUDENGE  é indicar formas de prevenção evitando que sejam criadas condições para o desenvolvimento dos mosquitos.

Conselho Municipal de Meio Ambiente destina recursos para aquisição de contêineres

A Prefeitura de Pato Branco adquiriu mais 300 contêineres, sendo 200 para resíduos orgânicos, e 100 para materiais recicláveis.

Os equipamentos serão distribuídos em novos locais, especialmente onde há maior demanda, verificada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Saúde alerta sobre o vírus sincicial que causa infecções respiratórias

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu nesta sexta-feira (3), no Auditório do Hospital Universitário de Maringá, no Noroeste, a capacitação “Infecções Respiratórias Agudas na Infância, do atendimento básico à Unidade Terapia Intensiva (UTI)”. O aperfeiçoamento reuniu 125 médicos que atuam em Unidades Básicas de Saúde, Pronto Atendimento e hospitais de 30 municípios que compõem a 15ª RS. Um dos temas tratados foi o vírus sincicial.

A Sesa alerta para a sua circulação já que, apesar de mais intenso no inverno, quando pode causar epidemias, o vírus também está presente em outras estações do ano, com a possibilidade de ocasionar surtos. Nesta região, segundo a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da pasta, Maria Goretti Lopes, há uma concentração de casos nos extremos das faixas etárias, sendo acometidas crianças e idosos por problemas respiratórios. 

“O público infantil requer uma atenção especial. O aumento de casos de SRAG por VSR foi observado desde o final do ano de 2022. E como esperado, pela história da doença, esses casos são em sua maioria, em crianças menores de quatro anos de idade. Por isso reforçamos a importância dos cuidados. Os pais devem observar os sinais, se a criança está enfrentando dificuldades em respirar”, alertou Maria Goretti Lopes.

SINTOMAS – Coriza, tosse leve e, por vezes, febre. Esses são os sintomas da maioria das crianças infectadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), um dos maiores causadores de infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças pequenas, sobretudo bebês. Ele é um dos vilões causadores de muita dor de cabeça e correria para pais que lidam com os cuidados e tratamento das crianças.

No Paraná, já foram notificados, desde janeiro deste ano, 6.455 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes 1.596 (24,8%) foram em menores de 5 anos. Somente por vírus sincicial foram 273 casos (17,1%) nessa faixa etária. Esse número é referente apenas aos internamentos registrados em decorrência da infecção.

“A maioria das crianças infectadas tem apenas sintomas leves, geralmente semelhantes aos de um resfriado comum, mas em menores de 2 anos a infecção pode evoluir para casos mais graves e ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias”, explicou Maria Goretti.

VIGILÂNCIA – O monitoramento no Estado é feito por meio das Unidades Sentinelas (US), onde se coletam amostras clínicas, dentro da semana epidemiológica, de casos atendidos nessas unidades. A partir da coleta são realizados o diagnóstico e também estudos complementares dos vírus identificados, como influenza, SARS-Cov-2 e o próprio VSR.

Os registros dos resultados de diagnósticos laboratoriais são inseridos no Sivep-Gripe, conforme os fluxos locais estabelecidos.

CUIDADO REDOBRADO – Bebês com menos de seis meses de idade que estão sendo amamentados, principalmente prematuros, crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade e cardiopatas representam os grupos de maior risco para desenvolver infecção respiratória mais grave, necessitando de internação em 10% a 15% dos casos.

Como ainda não há uma vacina capaz de prevenir o vírus, a imunoglobulina (anticorpos) é responsável por induzir a imunização passiva contra o VSR. O medicamento Palivizumabe é um anticorpo monoclonal indicado para aumentar a proteção contra os quadros graves de infecções respiratórias causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças nascidas prematuramente ou com comorbidades. A medicação é disponibilizada pela Sesa às 22 Regionais de Saúde para administração nos polos de aplicação.

A administração do medicamento ocorre entre os meses de abril e agosto (período de sazonalidade) em crianças que cumprem alguns critérios, como prematuros nascidos com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas e 6 dias e com idade inferior a 1 ano (até 11m e 29 dias).

AEN

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