Recentemente, militante do MBL atacou o sindicalista Paulo Rossi
A campanha eleitoral de Curitiba foi sacudida por uma grave denúncia envolvendo o candidato a vereador João Bettega (União Brasil). Acusado de divulgar fake news e discursos de ódio contra a comunidade LGBT, Bettega agora enfrenta uma investigação formal pela Justiça Eleitoral da 4ª Zona Eleitoral de Curitiba. O procedimento foi instaurado após o Conselho Municipal da Diversidade Sexual – LGBT (CMDS) apresentar uma denúncia alegando que o candidato espalhou informações falsas sobre a comunidade, incluindo acusações infundadas de “ideologia de gênero” e uso de recursos públicos em eventos de cunho LGBT.
Bettega é militante do Movimento Brasil Livre (MBL), entidade do menos controverso Arthur do Val (União), o Mamãe Falei, que teve o mandato de deputado cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), em 2022, após vazamento de áudios misóginos sobre ucranianas.
Voltemos à vaca fria, isto é ao caso de Curitiba.
O episódio central dessa controvérsia envolve vídeos postados no Instagram, nos quais Bettega ataca eventos como a “Drag Week”, que ele erroneamente afirma terem sido financiados pela prefeitura de Curitiba. O Conselho Municipal, ao contestar a veracidade dessas afirmações, esclareceu que o evento foi inteiramente financiado por iniciativas privadas, e não com recursos públicos, como alegado.
Além das acusações de disseminação de notícias falsas, o candidato é acusado de promover discurso de ódio e preconceito contra a população LGBT, utilizando estereótipos pejorativos para inflamar o eleitorado conservador. As falas de Bettega, que atingem diretamente a dignidade da comunidade, motivaram o CMDS a acionar a Justiça Eleitoral para investigar e adotar as medidas cabíveis.
Link na bio para ler a íntegra: @esmaelmorais