Os vereadores Rodrigo Correa (PODEMOS) e Romulo Faggion (UNIÃO), cobraram do atual prefeito de Pato Branco a manutenção da doação de área para o Centro de Socioeducação (Cense) de Pato Branco. O movimento financeiro do Cense em pato Branco é significativo, confira abaixo.
O prefeito teria se comprometido com uma área onde fica o Horto Municipal, mas este espaço teria esbarrado na legislação ambiental. A segunda área proposta é um espaço ao final da Rua Ivaí, aceita pelo governo segundo os vereadores, mas que o prefeito quer dar um outro destino, para uma empresa chinesa.
Segundo o vereador Romulo Faggion o atual executivo teria ido até o Cense recentemente e se comprometido com a doação de um terreno nas proximidades da BR 158. Passado alguns dias, segundo o vereador, o prefeito retornou afirmando que que não faria mais a doação, que o terreno teria uma outra destinação.
A fala de Faggion foi ratificada pelo vereador Rodrigo Correia que relatou que semanas atrás o Secretário de Justiça e Cidadania do Paraná Santin Roveda, juntamente com o coordenador do Cense, estiveram em contato com o prefeito municipal e “receberam um não do prefeito. Dizendo que não, que não vai doar! Que não tem área disponível para o Cense em nosso município. Então acho uma falta de respeito” concluiu o vereador Rodrigo.
Enquanto o impasse continua sobre ter ou não terreno para o Cense, o vereador Romulo Faggion já confirmou que manteve contato como deputado federal Felipe Francischini na busca de manter a estrutura funcionando. Mesma promessa recebida do deputado estadual Guerrinha pelo vereador Rodrigo Correa.
O movimento financeiro do Cense
O Cense possui atualmente em suas instalações, em anexo a 5ªSDP, condições de atender até 18 jovens. Atualmente são 14, a maioria de municípios da região. Se o Cense não receber um novo local, poderá no futuro ser fechado, e as famílias da região com jovens atendidos terão que se deslocar para Cascavel ou Laranjeiras do Sul.
Com a estrutura de pessoal e materiais e insumos necessários para seu funcionamento o Cense movimenta o comércio, trazendo pessoas de outras cidades que aqui consomem, realiza a aquisição de serviços e materiais no comercio local e injeta um valor mensal significativo em pessoal. A estrutura de pessoal conta com 54 funcionários e uma média salarial de R$ 8 mil por colaborador.
Estima-se que entre os valores de salário, alimentação dos internos, despesas com saúde e insumos como combustível e outros, o Cense movimente mais de 6 milhões de reais por ano na economia local.