O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) lembrou a célebre frase do ex-deputado Ulysses Guimarães ao final dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, que “traidor da Constituição é traidor da Pátria”.
Romanelli defendeu a apuração rigorosa dos atos praticados por autoridades que são alvo da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que investiga a tentativa de golpe de Estado praticada por membros do governo anterior – militares e civis -, antes e depois das eleições de 2022. Para o deputado, todos devem ser punidos exemplarmente, na medida das suas culpas.
“A democracia, que é o bem maior de uma nação, e a Constituição têm que ser respeitadas. Os que querem acabar com isso têm que ser rigorosamente punidos”, sustentou Romanelli ao acrescentar que o regime democrático garante a liberdade de expressão e de manifestação, além de assegurar a livre escolha de governantes e representantes da sociedade no Congresso Nacional, assembleias estaduais e câmaras de vereadores.
Romanelli avalia que as informações divulgadas pela Polícia Federal e pela Justiça revelam evidências concretas de que aconteceram atos preparatórios para um golpe contra o Estado Democrático de Direito e para anular as eleições de 2022. “As atrocidades de 8 de janeiro de 2023 foram resultado desta conspiração que queria resgatar o regime de exceção e a ditadura”, acredita o deputado.
O deputado lembrou que participou ativamente do processo de redemocratização do Brasil, na década de 1980. “A ditadura caiu de podre e nossa luta é para que nunca mais neste país se tente acabar com o Estado Democrático de Direito, violando a vontade soberana do povo”, afirmou. “Por isso, rigor absoluto e firmeza para estes que tentaram organizar o golpe. Que possam pagar exemplarmente por suas atitudes enquanto nós seguirmos em frente, fortalecendo a nossa constituição e a democracia”.