Veja abaixo a entrevista em vídeo
Em entrevista ao site Sentinela do Oeste o ex-prefeito de Pato Branco Roberto Viganó afirmou que pode voltar a disputar a prefeitura. Criticou o atual prefeito pela conduta da administração. O ex-prefeito tem realizado sondagens eleitorais através de emissários que percorrem grupos políticos “sentindo” a aceitação e percebendo as possibilidades de ampliação do grupo de apoio.
Roberto Viganó, filiado ao PL, está afastado do cenário político desde 2009, mas afirma que o povo e pessoas próximas pedem para ele voltar ao cenário político. Sua família não se posiciona contra e ele declara o desejo de voltar: “A pressão pra mim voltar está muito grande, mas principalmente porque Pato Branco hoje está muito mal administrada”, afirma.
Ao assumir no primeiro mandato 2005, deu um crachá para cada funcionário e colocou um relógio ponto digital, brinca dizendo que apelidaram ele de “boi bandido”, por essa ação. Na época a prefeitura tinha 2800 funcionários.
Ainda hoje se orgulha ao afirmar ter sido o primeiro prefeito reeleito em dois mandatos seguidos, coisa inédita em Pato Branco e ainda conseguiu eleger o seu sucessor, Augustinho Zucchi, hoje desafeto político. “Meu maior orgulho foi a amizade que fiz com o povo. Hoje quando ando pelas ruas, chego no final da esquina com as costas ardendo”, brinca ele.
Quando prefeito respondeu mais de 20 processos, atualmente resta um. O processo que está em julgamento trata-se de uma empresa que tinha 400 funcionários e restava 2% para concluir uma obra. Roberto conta que adiantou R$ 700 mil para a empresa terminar a obra e pagar os funcionários. “A empresa quebrou, os funcionários não receberam e o dono da empresa sumiu, nunca mais vi ele. Pela lei eu não poderia ter feito isso e por isso estou respondendo na vara federal e esse processo vou ter que pagar. Falei com meu advogado e irá me custar perto de uns R$ 5 milhões”, explica Roberto.
Ele relembra de outro processo, em que fez um jornal mostrando Pato Branco antes de Viganó e o depois: “Isso me custou R$ 600 mil e um processo de dois anos de serviço comunitário. Por eu ser um homem público troquei o serviço comunitário por prisão domiciliar, no sábado e no domingo eu não podia sair de casa e foi assim por dois anos”, afirma ele.
Adaptado de Sentinela do Oeste
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