Eleições 2024 atividades de bastidores esquentam o pré-campanha

Partidos e candidatos já entraram em ritmo de pré-campanha. Cada um buscando seu espaço e as possíveis alianças. Mas, ao que tudo indica, a eleição de 2024 será uma “Vale a pena ver de novo”. Apesar de ser quase uma reprise, há quem deseje um final diferente, até porque poderemos ter novos atores na trama. Por enquanto são todos pré-candidatos a candidato a prefeito, mas as prévias eleitorais mostram que será um páreo duro, principalmente para o eleitor.

Neste processo eleitoral Roberto Viganó (PL) tenta voltar a cena. O ex-prefeito tem dito que será candidato. Pergunta-se: combinou com o partido o PL ou buscará outro time?

O Partido dos Trabalhadores deve indicar um candidato.Pode ser Gilson Feitosa, ex-vereador e que foi candidato a deputado. Feitosa, só para lembrar, sozinho fez em Pato Branco 2361 votos, para deputado estadual, mais votos do que Luiz Corti (PSB) que recebeu 2190 com o apoio do prefeito e de toda a administração municipal.

Pelo MDB, Osmar Braun. Ex-secretário de desenvolvimento urbano e ex-vereador tem realizado visitas e reuniões. O partido, recentemente, realizou uma pesquisa para sentir o apoio recebido por Braun da população, ficou feliz com os números.

Outro nome é o de Geri Dutra, que foi secretário de Ciência e Tecnologia de Pato Branco, que em 2020 foi candidato apoiado por Augustinho Zucchi, hoje conselheiro no Tribunal de Contas. Geri, ficou em segundo na eleição passada. Alcançou quase 38% dos votos representando o PODEMOS. É hoje o principal adversário do atual prefeito.

Com a máquina da prefeitura na mão, e praticamente com oito anos de campanha, Robson Cantu (PSD) se prepara para a disputa. Oito anos de campanha pois quando foi vice de Augustinho Zucchi, Cantu tinha como principal atividade fazer campanha para si, pousou ao lado de Zucchi e depois criticou, disse que abriria caixa preta da administração, a qual fez parte e, enfim, o restante da história esta sendo escrito. Polêmico, controverso, se diz muito sincero, mas se contradiz em inúmeras afirmações. Já afirmou que campanha é uma coisa e administração é outra e que não confia em político.

Neste momento, Cantu, através de pesquisas, sabe que o orgulho do pato-branquense está ferido e que a cidade rejeita quem a faz perder status. O reflexo aparece nos números das pesquisas, os mais altos não são os positivos.

Ver a rival Francisco Beltrão andar a passos largos e com harmonia política, obtendo conquistas estruturais valiosas, coloca o eleitor para pensar no que é melhor para o futuro da cidade, manter o atual estilo de administração, retornar ao de Viganó, ou optar novos caminhos?