Deputado cobra melhorias no fornecimento de energia pela Copel. Dados pontam que serviços pioraram após privatização

O deputado Anibelli Neto (MDB), representante da Comissão de Agricultura na ALEP, leu um manifesto da Federação de Agricultura do Paraná (FAP) durante a sessões legislativa de segunda-feira (26/2). O documento revela prejuízos substanciais enfrentados pelos produtores rurais devido à gestão questionável da empresa privatizada no ano anterior. A base governista na ALEP, incluindo o próprio Anibelli Neto, demonstrou impaciência diante dos persistentes apagões.

Os prejuízos causados pelos apagões vão além dos transtornos cotidianos, atingindo diretamente os produtores rurais em todas as regiões do Paraná. Com base em relatos de mais de 50 sindicatos rurais, o Sistema FAEP/SENAR-PR tomou a iniciativa de solicitar providências imediatas à Copel, ao governo do Paraná e à ALEP.

O Sistema FAEP/SENAR-PR compilou relatos detalhados de sindicatos rurais, evidenciando os problemas enfrentados por agricultores e pecuaristas. Além dos prejuízos financeiros, os apagões têm se imposto como um obstáculo significativo para a produção agropecuária, com impactos que reverberam na economia do estado.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), após a privatização da Copel, houve um alarmante aumento de 1.230 apagões no último ano.

O tempo médio de duração das interrupções também cresceu, passando de 248 minutos para 355 minutos, segundo a Aneel. Em alguns casos, as interrupções persistem por dias, levando os produtores a recorrerem a geradores e enfrentarem prejuízos expressivos. A situação atinge diferentes setores, desde a avicultura até a fumicultura, com danos significativos na qualidade do produto final.

Nos últimos cinco anos, os produtores rurais do Paraná viram seus custos de energia elétrica dispararem. O aumento de 76,4% na tarifa rural superou significativamente a inflação, impactando a competitividade do setor agropecuário paranaense.

Os produtores rurais atribuem o aumento dos episódios de apagões à privatização da Copel. Alegam falta de manutenção nas redes e apontam que as equipes terceirizadas não têm o mesmo comprometimento que os funcionários de carreira, resultando em um atendimento deficiente.

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Com dados ALEP e www.esmaelmorais.com.br