Em tese muda pouco.
O PP deve continuar com dois vereadores, Thania Caminski e Bombeiro Brandão. O PSD de Joecir Bernardi e Rafael Celestrin pode ganhar a companhia de Dirceu Boaretto que vai abandonar o PODEMOS. Também deixa o Podemos Rodrigo Correia, o Chupim, que irá se aliar a Romulo Faggion no UNIÃO BRASIL. Cris Hamera do PV pode ir para o UNIÃO BRASIL, pode…
O PL de Claudenir Zanco, o Biruba, pode receber Januário Koslinki que acena com um tchau para o ninho tucano. O presidente do Legislativo, Eduardo Dala Costa avalia a permanência no MDB.
Em resumo o PODEMOS, PV e PSDB, podem ficar sem cadeiras no legislativo. UNIÃO BRASIL e PSD podem chegar a 3 vereadores. PP e PL podem ter dois e MDB com um.
Os onze vereadores devem concorrer a reeleição, escolher a permanência no partido ou mudar não é uma decisão fácil, de companheirismo, mas sim matemática. Nenhum candidato quer passar de protagonista a coadjuvante. Há contas a serem feitas.
Com o atual número de vereadores em Pato Branco, 11, a lei eleitoral permite chapas com 12 candidatos, ou seja, 8 homens e 4 quatro mulheres. Na questão das mulheres a lei também endureceu. Elas deverão ter tratamento igualitário em recursos e exposição, e as candidaturas que forem confirmadas pela Justiça Eleitoral como “laranjas” podem derrubar chapas inteiras.
Estima-se que o quociente eleitoral nesta eleição em Pato Branco fique pouco acima dos 4.600 votos. Se confirmado, em 12 candidatos por chapa, cada um terá que fazer no mínimo 385 votos, apenas para alcançar o quociente eleitoral. A parada será dura.