Chegando na semana em que as convenções partidárias não podem ser prorrogadas, os acertos e desacertos surgem de forma mais visível. Alguns partidos, que deixaram para decidir em cima da hora, viram seus parceiros analisando pesquisas e apoios, antes certos, migrando. Há quem “esconda” o jogo, mas pelo simples fato de não ter cartas. Por outro lado, há os decididos, que esperam os adversários, mas não recusam os apoios tardios.
Saindo na frente
A coligação que envolve PL, PDT, PSB, PSBD/CIDADANIA e REPUBLICANOS, já na abertura do prazo para convenções, definiu por Géri Dutra e Neuza Viganó como seus escolhidos para concorrer na disputa da prefeitura de Pato Branco.
A partir da convenção os partidos estão registrando seus candidatos no sistema, para a partir de 16 de agosto, iniciar o processo de propaganda eleitoral. Estima-se que a coligação terá cerca de 60 pessoas disputando as vagas ao legislativo.
A solidão é fera, solidão devora (Alceu Valença)
O MDB persiste com Osmar Braun sendo seu candidato, ainda sem vice e sem coligações, pode sair de chapa pura. A convenção dos medebistas foi marcada para domingo próximo e até haverá muitas reuniões conversas em paralelo.
O partido tem trabalhado ativamente para organizar sua convenção e preparando os seus pré-candidatos a vereador.
Pedra, papel, tesoura!
O PSD de atual gestor de Pato Branco, Robson Cantu, tem compromisso com o PP de Guto Silva, que deve indicar o nome do seu vice. Entre os nomes prováveis algumas surpresas, até quem tem metade da família que morde e outra que assopra surgiu. Eliseu Berteli, um dos indicados, afirmou que até esta segunda-feira, 29, decide se acata ou não a missão.
Carlinho Polazzo, que realizou convites para pré-candidatos a vereador se filiarem no PP e outros partidos aliados, afirmando que seria o vice, corre para conquistar a vaga. Nos bastidores, dizem, a vaga respira por aparelhos. Ainda há Cilmar Pastorello, que não é filiado ao PP mais ao puxadinho PRD, que também busca um lugar na chapa.
Ainda somos os mesmos, e vivemos como os nossos pais (Belchior)
O partido NOVO afirma, sem assumir publicamente o nome de Fernando Fiorentin, que pode ter candidato. Fiorentin, alguns apostam, pode ser indicado para vice de Cantu. Nos bastidores, o NOVO atua discretamente na busca de espaço com o lançamento de pré-candidatos, mas possui amarras e lideranças extra partido que o influenciam.
O NOVO ainda trabalha para lançar chapa completa de vereadores.
Apocalipse 3:15-16
Buscando uma maneira de lavar as mãos sobre a eleição municipal o UNIÃO BRASIL, liderado pelo deputado estadual Luiz Fernando Guerra, pode liberar seus pré-candidatos a vereador para apoiarem quem desejarem. Guerrinha fez em Pato Branco mais de 25 mil votos, maioria na rejeição da atual administração. O Clã dos Guerra, que hoje possui um deputado estadual e um suplemente de Senador, Ricardo Guerra, pode, no futuro, enfrentar dificuldades motivadas pela ausência na eleição municipal.
Filiados ao União Brasil e que pretendem concorrer ao legislativo estão três vereadores, além de nomes que já estiveram na câmara. A falta um nome para o executivo, segundo os pré-candidatos, pode atrapalhar os planos de eleição de muitos e possíveis desistências não estão descartadas.
Sem medo de ser feliz, quero ver chegar (jingle Lula 89)
O PT e sua federação com PV e PC do B terá candidato a prefeito. Volmir Sabbi pode ser indicado para fazer frente de novo. O vice, deve ser da casa, provavelmente uma mulher, pois Nereu Ceni não estaria disposto. Houve tentativas de união com o MDB, mas não foram profícuas.
Caiu na rede é peixe, Le-le-á!… Eu não posso bobear (marchinha carnaval)
O REDE, onde está filiado Aldair Rizzi, busca um espaço na política local. Radicado há anos em Curitiba, depois de ter sido secretário de Ciência e Tecnologia na primeira gestão Zucchi e, de ter apoiado na reeleição de Zucchi o adversário William Machado, então no MDB, Rizzi já conversou com o PT e PSD. Qual o destino? É aguardar.