Quanto maior a quantidade de partidos representados no poder legislativo, maior a diversidade de ideias. A Câmara de Pato Branco iniciou a atual legislatura com 8 partidos distribuídos entre os 11 vereadores. A partir da próxima semana poderão ser seis.
Podemos e PV perderam seus representantes. O PODEMOS Marcos Marini e Dirceu Boaretto, que eleitos pela oposição a Robson Cantu (PSD) foram fundamentais para evitar a cassação do prefeito investigado em uma Comissão Processante. Votaram contrários a orientação do partido. Marini, logo depois foi alçado para um cargo no estado e renunciou ao legislativo. Boaretto ficou no PODEMOS e agora se encaminha para PRD, junção de Patriotas e PTB, presidido em Pato Branco por Cilmar Pastorello, ex PDT.
Rodrigo Correia, que assumiu no lugar de Marini também pulou do Podemos e foi para o União Brasil, partido que recebeu Cris Hamera, ex PV e soma, com a liderança de Romulo Faggion, três cadeiras na câmara.
Januário Koslinki deixou PSDB e foi para o PL, junto com Claudemir Zanco.
O PP deve manter o bombeiro Brandão, mas o destino de Thania Camisnki continua incerto. Já o PSD mantém Joecir Bernardi e Rafael Celestrin e no MDB deve manter Eduardo Dala Costa.
A disputa por uma vaga na próxima legislatura será muito apertada. Como não houve aumento no número de cadeiras, permanecendo em 11, cada partido ou federação poderá inscrever no máximo 12 candidatos, e com o quociente eleitoral em aproximadamente 4.500 votos, a escolha de onde concorrer fará, aos candidatos, toda diferença.