Ficha em branco: grupos buscam candidatos a vereador, por vezes, com ficha sem nome do partido

O calendário eleitoral deste ano de 2024 já está definido. Dia 5 de abril é o prazo para filiação partidária dos candidatos a prefeito e vereador. A janela para os detentores de mandato mudar de partido inicia em 6 de março e vai até 5 de abril, mesmo prazo para troca de domicílio eleitoral.

Pato Branco poderá ter, na mais otimista das projeções, cinco candidatos a prefeito. Roberto Viganó (PL) pretende ser, o atual prefeito Robson Cantu (PSD) também, Osmar Braun (MDB) e Géri Dutra (PODEMOS) são pré-candidatos. O PT ainda não definiu se lança ou não.

Quanto ao legislativo a dúvida é, terão os atuais vereadores coragem em ano eleitoral de aumentar o número de cadeiras? A tendência é de não. O Bombeiro Brandão (PP) e Thania Caminski (PP), já se posicionam contrários, mas podem ser votos vencidos.

Se for mantida a composição com 11 vereadores cada partido poderá lançar 12 candidatos, a lei diz 100% das cadeiras em disputa mais um. Projeções dão conta que apenas 6, no máximo 8 partidos, terão condições de lançar candidatos a vereador.

A caça pelos possíveis nomes para compor as chapas já iniciou. Tem de tudo. Partido usando como isca o com o fundo eleitoral, que nem sabe ao certo quanto virá. Outros buscam cooptar os possíveis candidatos usando o nome de deputados que poderão apoiar. Mas surgiu uma forma diferenciada, isso é novo o pelo menos na política local.

A filiação por afinidade. É o “junte-se a nós e depois escolhemos um partido”. Neste caso o convidado assina uma ficha, sem saber em qual partido se filiará. Claro que neste caso há os que aceitam, mas muitos estão observando que este tipo de concessão, ir assinando sem saber ao certo qual bandeira irá defender, pode trazer mais prejuízos do que benefícios. Enfim, coisas da política.

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