Cantu diz que inicia obra das casas populares, mas não entrega

Falando como vítima política, prefeito diz “que a oposição que enfrenta, nunca alguém imaginava que Pato Branco iria enfrentar

O prefeito de Pato Branco, Robson Cantu (PSD), afirmou para a imprensa na inauguração do espaço Meu Campinho no bairro Veneza, que seu plano de governo está sendo executado como aprovado nas urnas, mas que não conseguirá cumprir a promessa de entrega das casas populares. “Um plano de governo, ele tem que ser cumprido, né. Eu vou estar com um problema, que eu não vou entregar as casas, mas vou iniciar. Pode ter certeza de que nós vamos iniciar” disse.

A promessa das casas populares variou no quantitativo ao longo do tempo. Foram anunciadas duzentas, depois 400, mil casas, depois 600, enfim que casas populares serão construídas. Para Cantu a dificuldade de implantação de loteamentos e a valorização das áreas que o município buscou negociar impediu o início das obras.

A forte oposição

Cantu também aproveitou para dizer que nunca na história de Pato Branco se viu uma oposição tão forte. Afirmou que a crítica ao seu ver, é feita sobre a população, não sobre sua administração “sei que a oposição que eu enfrento, é, nesses três anos, eu acho que nunca alguém imaginava que Pato Branco iria enfrentar. Mas eu sou um homem que não tenho medo de crítica, porque a crítica é bonita quando ela é construtiva, não quando ela é destrutiva, né? E eles não estão criticando o prefeito Robson Cantu, eles estão criticando a população” concluiu.

Ainda sobre a oposição, Cantu, que a chamou de forte, a concentrou em um pequeno grupo “Meia dúzia de picareta, bem vou falar! Meia dúzia de picareta, estão prejudicando o povo. O povo não pode ser prejudicado. Querem atingir o Robson, atinjam o Robson, mas não um povo que merece respeito.” finalizou.

Força da oposição

Hoje a “força” da oposição política em Pato Branco concentra-se na Câmara, onde é minoria. São cinco vereadores oposicionistas declarados, com a tendência do sexto voto, o de minerva, da presidente para a situação. Nas ruas, politicamente, não há atos de oposição, mas grupos políticos que buscam, como normalmente se faz, uma organização para a disputa eleitoral de 2024. Percebe-se nas rodas de conversas e redes sociais críticas, mas voltadas para figura do prefeito e seus atos, mas não para a população.